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Três Lagoas

Fibria estuda vender ativos para reduzir endividamento

Projeto inclui a venda de terras e de duas fábricas de papel para aumento de capital

Um dos objetivo da venda de ativos é fortalecer o capital para poder retomar projeto de expansão em Três Lagoas -
Um dos objetivo da venda de ativos é fortalecer o capital para poder retomar projeto de expansão em Três Lagoas -

A Fibria, empresa criada com a união da Anacruz e da VCP, responsável pelas indústrias de fabricação de celulose e papel do Grupo Votorantim, estuda um programa de venda de ativos, a exemplo do que fez, no ano passado, quando se desfez da fábrica de Guaíba (RS).
O objetivo desse programa, que também inclui a venda de terras e de duas outras fábricas de papel, é uma das formas encontradas de reduzir o alto endividamento e retomar seu projeto de expansão da indústria de produção de celulose em Três Lagoas.
Segundo o diretor de Tesouraria e Relações com a Indústria da Fibria, Marcos Grodetzky, em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo”, existe uma série de alternativas de operações em estudo para levantar os recursos necessários para reduzir o endividamento e preparar a empresa para a execução do primeiro plano de expansão.
O presidente da Fibria, Carlos Aguiar, garantiu que o plano de expansão que projeta a duplicação de produção de celulose em Três Lagoas, “já está traçado. Além de Três Lagoas, a expansão consiste ainda na construção de duas outras fábricas de celulose até 2016. Segundo ele, a decisão de novo projeto industrial será dada em meados de 2012, já que “temos 2010 e 2011 para plantarmos”, informou
“Aprovamos em Conselho o início da compra de terras ou o arrendamento de terras em Três Lagoas, visando a expansão da fábrica”, anunciou. Com isso, Carlos Aguiar garantiu que o projeto de duplicação da fábrica de Três Lagoas está decidido.
“Vamos começar a busca por terras e plantios este ano, para que a fábrica esteja apta a operar até o final de 2016”, confirmou.
Além de Três Lagoas, a Fibria estuda a execução de outros projetos de expansão, como o Projeto Losango, no Rio Grande do Sul, e o projeto Aracruz, no Espírito Santo.

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