Na avaliação do professor doutor em história da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de Três Lagoas, Lourival dos Santos, é deficiente a formação dos professores do ensino fundamental, médio e superior das redes pública e particular do município. “A única diferença da instituição particular é que os pais cobram os professores e não aceitam que eles não deem aula”, destacou. Na opinião dele, esses profissionais dificilmente conseguem participar de cursos de extensão, pois são realizados durante o expediente e os professores dificilmente são liberados para participar da capacitação profissional. Eles acabam perdendo a chance de se aprimorarem. Prova disso é a baixa procura por parte deles para participarem dos cursos de extensão oferecidos pela UFMS.
Para Lourival, as secretarias municipal e estadual de educação precisam pensar em um plano de formação para os professores a fim de facilitar sua participação nos cursos. É um investimento que se reflete na sala de aula. “Quem ganha é a escola e o aluno”, disse Lourival, destacando que as redes gostam apenas de “investir em uniformes e merenda”, pois são ações que agradam a população. O professor contou que, na rede estadual de ensino do município, os professores, quando faltam, precisam pagar um substituto com dinheiro do próprio bolso. “A rede não tem um plano de substituição. “Eu entendo que a crise na educação está presente em todo o Brasil, mas eu nunca havia visto uma situação como essa antes”, comentou.
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