Mais de 140 famílias deixaram de comparecer no Departamento de Habitação para entregar alguns documentos necessários para a aquisição da casa própria. Segundo a diretora do departamento, Sônia Regina Gois, essas famílias receberam um comunicado, para providenciar alguns documentos, como o Número de Inscrição Social (NIS), entre outros, mas não deram retorno.
Ela informou que, sem a documentação completa, é impossível encaminhar o dossiê para análise da Caixa Econômica Federal, órgão responsável pela definição das famílias que serão comtempladas com uma moradia popular. “Sem a documentação completa, a Caixa nem analisa os processos. A Prefeitura faz a pré-seleção das famílias que preenchem os critérios do programa Minha Casa, Minha Vida, mas a lista final é definida pela Caixa Econômica Federal”, explicou.
De acordo com a diretora, cabe ao Departamento de Habitação enviar uma lista com 1.224 nomes- quantidade de apartamentos que serão entregues- mais 30% desse total. “O programa prevê uma série de critérios para a família ser contemplada com a casa própria. Mulheres chefes de família e com maior número de filhos, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais, são priorizadas no programa. Agora, aquela família que já foi contemplada alguma vez com uma unidade habitacional, não recebe novamente uma casa. A prioridade é atender as pessoas que realmente precisam”, destacou.
Segundo Sônia, o município conta com 11 mil pessoas cadastradas no Departamento de Habitação no aguardo de uma casa própria. No próximo mês, de acordo com a prefeita Márcia Moura, está prevista a entrega de 1.224 apartamentos, em fase final de construção no jardim Carandá. Ela informou ainda que, antes mesmo da entrega dessas unidades, pretende autorizar a construção de mais 1.400 unidades habitacionais em Três Lagoas.