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Três Lagoas

"Inclusão Produtiva" deve começar em março

Três Lagoas é uma das 13 cidades beneficiados com recursos do Governo Federal

O local receberá novas máquinas para curso que atenderá 30 alunos -
O local receberá novas máquinas para curso que atenderá 30 alunos -

Três Lagoas é um dos 13 municípios do Estado a ser contemplado com recursos liberados pelo Governo Federal para o curso de Inclusão Produtiva. Dos projetos selecionados, a Cidade foi contemplada com o programa inscrito – que visa o trabalho em família – Ação e Família: “Trilhando o caminho do desenvolvimento”.

O plano deve atender beneficiários de programas sociais como Vale Renda, Bolsa Família, Projovem, Beneficio de Prestação Continuada (BPC) e serão desenvolvidos no período de um ano. A previsão é que em março comecem as aulas. Segundo a secretária de Assistência Social, Maria Lúcia Firmino, aos trâmites referentes à compra das máquinas já começou.

Além de Três Lagoas, os projetos serão desenvolvidos em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Eldorado, Guia Lopes da Laguna, Juti, Maracaju, Mundo Novo, Nova Andradina, Ponta Porã, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso.
De acordo com o resultado da avaliação realizada pela comissão de análise e seleção – publicado no dia 4 de janeiro, no Diário Oficial do Estado, a Cidade receberá R$ 70 mil, enquanto a prefeitura municipal será responsável por R$ 7 mil. “É um projeto que soma o investimento de R$ 77 mil reais. Quando dizemos que vamos capacitar as famílias significa que não será apenas a pessoa que se desloca até o curso. Vamos envolver todos os membros para que ele [curso] se torne uma fonte de renda”, explicou.

A ideia inicial é parte do interesse da família em agregar valores aos produtos produzidos. “Queremos formar empreendedores. Não é apenas a peça que será produzida. É possível auxiliar esse jovem na confecção de embalagem, bijuteria, tudo com o material que sobra”.

A assessora técnica da Assistência Social, Silvania Bersani, afirma que o projeto foi baseado nas necessidades e tem estrutura para capacitar os demais membros da família. “Temos cursos para agregar. Enquanto a mãe, por exemplo, faz o curso de costura, a filha aprende a utilizar os retalhos na confecção de embalagens, peças de decoração ou bijuterias. É um ciclo que se forma. A família integrada consegue sair do núcleo de vulneralibilidade social”, disse.

Entre as metas está o desenvolvimento sustentável, qualificação profissional, incentivo a produção e comercialização de produtos a partir da utilização dos recursos regionais disponíveis. “Trabalhamos em cima da demanda do mercado. O setor industrial precisa de costureiros”, alertou a assessora.