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Três Lagoas

Internet é ferramenta de comunicação para atendimentos na Penitenciária de Três Lagoas

Em Três Lagoas, o projeto também já está ocorrendo no presídio feminino e no Centro Penal Industrial

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul já colocaram em funcionamento o sistema de atendimento por videoconferência na Penitenciária de Três Lagoas.
 
         Na semana passada foi realizado um teste nos aparelhos e no link da internet que liga a Defensoria Pública à penitenciária. Nos dois locais foram instalados microfones e webcam (câmera) para que o defensor público e o assistido possam o ouvir e ver um ao outro.
 
         O defensor público da 3ª DP Criminal de Três Lagoas, Antônio César Bauermeister de Araújo, destacou que a iniciativa tende a otimizar o tempo, alcançando uma gama maior de atendidos e com mais qualidade. “Pois acesso aos processos, quando necessário, é mais rápido e fácil. Ademais, diminui os custos e tempo com transporte e com protocolos de segurança para o acesso no interior do presídio”, afirmou.
 
Conforme o diretor da unidade penal, Claudiomar Suszek, a expectativa é de que sejam realizados, em média, 40 atendimentos por semana com o novo sistema, enquanto que pelo método tradicional era de, aproximadamente, 15 atendimentos. Segundo o diretor, mesmo com a implantação do sistema de videoaudiência, o defensor continuará realizando uma vez por semana os atendimentos presenciais.

Em Três Lagoas, o projeto também já está ocorrendo no presídio feminino e no Centro Penal Industrial Paracelso de Lima Vieira Jesus, unidade masculina de regime semiaberto.
 
         Outros quatro estabelecimentos no Estado possuem o sistema de videoconferência. O projeto foi iniciado na Capital, no Instituto Penal Campo Grande (IPCG), no dia 9 de agosto e no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, no dia 8 de setembro, ambos em 2011; e no dia 10 de janeiro de 2012 o atendimento foi instalado no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. No interior, o primeiro presídio a possuir o sistema foi o estabelecimento Penal de Amambai, em setembro do ano passado.
 
         Para a direção da Agepen, o uso da tecnologia nos atendimentos dos custodiados tem se mostrado eficaz, já que amplia o número diário de atendimentos e possibilita um tempo-resposta mais rápido.