Começou nesta quinta-feira (2) a Fecitel – Feira de Ciência e Tecnologia para Estudantes do Ensino Fundamental e Médio, promovida pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), campus Três Lagoas. O evento segue até esta sexta-feira (3) e reúne 115 trabalhos desenvolvidos por alunos da rede municipal, estadual e do próprio IFMS.
Incentivo à ciência
Segundo o diretor de ensino do IFMS de Três Lagoas, José Aparecido, a feira é um espaço essencial para estimular a pesquisa entre os jovens.
“O intuito é incentivar a produção científica não só no Instituto, mas nas escolas da cidade e da região. Muitos projetos ficam restritos às escolas, e aqui eles têm a oportunidade de apresentar para a comunidade”, destacou.
Projetos com aplicabilidade
Entre os trabalhos, há propostas voltadas à sustentabilidade, acessibilidade e inovação tecnológica. Alunas da Escola Estadual João Magiano Pinto apresentaram um projeto de mobilidade urbana inspirado em leis de inclusão e mudanças climáticas.
“Nosso trabalho é importante porque se uma sociedade não é acessível e sustentável, não temos uma cidade boa. Também incentivamos o transporte coletivo para reduzir a emissão de gases como o CO₂”, explicou a estudante Erick.
Outro destaque veio do curso técnico de eletrotécnica do IFMS: um sistema de automação rural para reduzir desperdícios de energia em propriedades, controlando irrigação, iluminação e refrigeração de animais por meio de relógios digitais e circuitos automatizados.
Classificação e oportunidades
Os trabalhos são avaliados por professores da UFMS e de outras universidades. Os melhores projetos do ensino fundamental e médio serão classificados para feiras estaduais e nacionais, como a Fetec (MS), a Febrace (SP) e a Mostratec (RS).
Experiência transformadora
A feira não apenas divulga os projetos, mas também promove interação entre estudantes, professores e a comunidade, criando oportunidades de aprendizado e conexão com o setor empresarial.
“Muitos trabalhos podem sair do papel e serem aplicados na sociedade, seja na automação residencial, na mobilidade urbana ou em projetos de sustentabilidade”, reforçou a organização.