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ALERTA

Até 2044, 50% dos brasileiros serão obesos, aponta estudo

Em Três Lagoas, mulheres lideram ranking de obesidade com mais de 60%

Hábitos alimentares e ajuda profissional auxiliam na perda de peso. Foto: Divulgação.
Hábitos alimentares e ajuda profissional auxiliam na perda de peso. Foto: Divulgação.

A cada ano a ciência e a medicina concordam ainda mais que práticas saudáveis podem prolongar a expectativa de vida das pessoas. Seja com hábitos regulares na prática de exercícios físicos, seja com alimentação equilibrada. É sempre um ponto de partida em comum, quando se trata da manutenção da saúde.

Em 11 de outubro, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Obesidade, e há motivos de sobra para levantar um sinal de alerta. Recentemente, dados do Atlas Mundial da Obesidade de 2025, foram divulgados e indicam que 31% dos adultos brasileiros têm obesidade, enquanto 68% têm sobrepeso. Esses números mostram que sete em cada dez pessoas, no Brasil, vivem com excesso de peso.

Esses dados despertam atenção e alarmam que, se nada mudar, até 2044, quase metade da população brasileira (48%) será obesa. Dados de 2023, da Secretaria de Estado de Saúde – SES – apontaram que quase nove mil três-lagoenses têm sobrepeso, sendo que deste total o maior percentual é de mulheres. À época eram 5.579 mulheres – 63,1% – e 3.260 homens representando os outros 36,9%.

O médico especialista em emagrecimento e bem-estar, Sidney David, destaca que a obesidade é uma doença crônica e precisa ser tratada como tal. “É uma condição crônica multifatorial que envolve causas genéticas, hormonais, metabólicas, comportamental e aumenta o risco para doenças graves como hipertensão, doenças cardiovasculares, maior probabilidade de um AVC e até mesmo desenvolver algum tipo de câncer”, enfatizou o especialista.

A Abeso – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Academia Brasileira do Sono (ABS), apresentaram um estudo que determinou uma nova diretriz aos brasileiros, que indica que todo paciente adulto com sobrepeso ou obesidade, precisa de uma avaliação cardiovascular categorizada.

Esse estudo destaca que essa categorização deve ser avaliada em riscos: baixo, moderado e alto. Porém, uma quarta categoria também foi definida. Os riscos altos especificamente para insuficiência cardíaca, que vale para pessoas com IMC – Índice de Massa Corpórea – acima dos 40, mesmo, que o paciente seja assintomático
Aliado aos tratamentos convencionais, a diretriz aponta que o uso das “canetas emagrecedoras” pode ser um grande aliado na luta contra a obesidade, por apresentarem princípios ativos que ajudam no controle e combate ao sobrepeso e à obesidade.