O esporte tem se mostrado uma importante ferramenta de transformação social dentro da Escola Estadual Fernando Corrêa, em Três Lagoas. Além de incentivar hábitos saudáveis, os Jogos Interclasse promovem integração entre os alunos e revelam talentos que já representam o município em competições estaduais e nacionais.
Talentos dentro e fora das quadras
Entre os destaques estão jovens como Pedro Barbosa de Souza, Bryan Marques Oliveira da Silva, Yasmin da Silva Bernal, Emily da Silva Ribeiro, Tiago Alves da Silva e Samuel Munhoz Ferreira Alcaminho, atletas de modalidades como vôlei de quadra, vôlei de praia e futsal. Apesar da rotina escolar comum, dentro das quadras eles demonstram alto rendimento e já colecionam conquistas.
A estudante Kézia Rafaela, do vôlei de praia, seria uma das representantes da escola nos Jogos da Juventude em Brasília, mas uma lesão a afastou das disputas. Mesmo assim, ela é reconhecida pelos colegas e admirada como exemplo de dedicação ao esporte.
Protagonismo estudantil
Os Jogos Interclasse também revelam jovens lideranças. As alunas Maria Eduarda Espíndola Tognini e Letícia Alves Pessuti, ambas de 16 anos, foram eleitas pelo Grêmio Estudantil e assumiram a responsabilidade de organizar os quatro dias de competições.
“É uma responsabilidade muito grande, porque representamos os alunos e precisamos pensar no bem-estar de todos. Nosso objetivo é sempre fazer a diferença”, destacou Tognini.
Inclusão e cidadania
Mais do que revelar talentos esportivos, os Jogos Interclasse cumprem um papel social importante. Ao estimular a convivência, a disciplina e o espírito de equipe, a iniciativa também fortalece a construção da cidadania entre os adolescentes.
De acordo com a diretora da escola, Márica Donegatti, o esporte aliado a políticas públicas de apoio à juventude contribui para um futuro mais inclusivo e democrático. Além das quadras, muitos alunos precisam de acompanhamento psicológico e assistência social, reforçando a necessidade de investimentos integrados para essa faixa etária.