Nesta quarta-feira (1º), é celebrado o Dia Internacional da Música, data criada para homenagear uma das artes mais universais da humanidade. Em Três Lagoas, onde a pluralidade musical é intensa, a data ganha ainda mais destaque pela representatividade de diferentes gêneros e artistas que ajudam a construir a identidade cultural do município.
O poder transformador da música
De acordo com a professora Maria Mariano Aparecida da Silva, conhecida como Cidinha, a música provoca emoções, transforma ambientes e une pessoas.
“Já existem estudos que comprovam os benefícios da música desde a infância até a terceira idade. É incontestável o poder que ela tem de transformar”, destacou.
Pesquisas mostram que ouvir ou praticar música ativa áreas do cérebro ligadas à memória, à coordenação motora e à liberação de dopamina, substância responsável pela sensação de prazer.
A riqueza dos gêneros
No Brasil, a diversidade musical se traduz em gêneros como samba, MPB, sertanejo, forró, axé, funk e choro. Em Três Lagoas, essa pluralidade também está presente, com espaço para bandas de rock, grupos de pagode, orquestras de música erudita e a tradição do chamamé, muito forte na região.
Artistas locais, como Nilcinho, Seu Moacir, Zotone e Seu Nivaldo, marcaram época e ajudaram a consolidar a cena musical do município. Para Nivaldo Alves Dias, que divide o tempo entre ensaios e a profissão de cabeleireiro, a música é um dom divino.
“Quando eu toco, tudo que é tristeza some. A música me regula, me faz bem. É uma dádiva de Deus”, disse.
Uma linguagem universal
Mais do que entretenimento, a música é considerada uma linguagem universal. Ela conecta culturas, atravessa gerações e tem papel fundamental na expressão social, regulação emocional e fortalecimento da identidade cultural.
“Viver sem música não teria muito sentido. A vida seria muito pequena sem ela”, resumiu o músico Murilo Martinez.