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Atraso

Licitação do Hospital Regional de Três Lagoas fica para 2017

Quatro empresas interessadas em construir hospital foram inabitadas pelo governo do Estado

Projeto do Hospital Regional de Três Lagoas, que terá 138 leitos, e atenderá pacientes da da Faculdade de Medicina da UFMS - Ilustração
Projeto do Hospital Regional de Três Lagoas, que terá 138 leitos, e atenderá pacientes da da Faculdade de Medicina da UFMS - Ilustração

A definição do processo de licitação para a construção do Hospital Regional de Três Lagoas ficará para 2017.   

O processo licitatório foi reaberto no dia 22 do mês passado.  De acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura, 14 empresas participaram da concorrência. Após o dia 22 de novembro, iniciou-se o processo de análise de documentação dessas empresas.

No entanto, no dia 9 deste mês, durante reunião sobre a habilitação das participantes houve um pedido por parte de algumas empresas para suspensão da reunião. Quatro empresas foram inabilitadas, conforme publicação no Diário Oficial desta segunda-feira (12).

De acordo com a secretaria, as empresas entraram com recurso porque não concordavam com a questão documental de outras. O prazo de suspensão segue até o dia 16 deste mês.

Ainda segundo a secretaria, quando esse tipo de recurso acontece é normal que também seja concedido um prazo para que as empresas não habilitadas no processo, possam se manifestar novamente. Neste caso, o prazo das não habilitadas segue até dia 19 deste mês.

A Coordenadoria de Licitações da Agência Estadual de Empreendimentos e Gestão (Agesul) informou que a nova fase de licitação, que consiste na abertura das propostas, acontecerá somente em janeiro de 2017.

A previsão do governo do Estado era de que obras fossem iniciadas ainda neste ano e concluídas em 2018. A construção deveria ter sido iniciada em 2014, no entanto, a empresa CMT Engenharia, vencedora da primeira licitação para executar o projeto, desistiu.  Em razão da demora na negociação com a empresa e rescisão do contrato, houve a necessidade de readequação do projeto, o que atrasou ainda mais o processo.

O hospital, que terá 138 leitos, custará R$ 68,4 milhões. A maior parte, R$ 41 milhões já está garantida desde 2015, através de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante é de contrapartida do governo do Estado. A participação da prefeitura foi na doação da área e na elaboração do projeto do empreendimento, que será construído em um terreno em frente à rodovia BR-158, e visa atender a demanda de alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

Devido a não construção do empreendimento, a UFMS teve que fazer um acordo com o Hospital Auxiliadora para atender a demanda do curso de medicina.