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Três Lagoas

Longa mistura romance e riso, com Giovanna e Gianecchini

Elenco global protagoniza a sequência “S.O.S. Mulheres ao Mar”, com direção de Cris D’Amato

Fabiula Nascimento, Giovanna Antoneli, Thalita Carauta e Reynaldo Gianecchini em cartaz de divulgação do lançamento do filme - Divulgação
Fabiula Nascimento, Giovanna Antoneli, Thalita Carauta e Reynaldo Gianecchini em cartaz de divulgação do lançamento do filme - Divulgação

Estreou nos cinemas brasileiros no final de outubro o filme “S.O.S. Mulheres ao Mar 2” – nada mais que uma continuação da história de amor vivida Giovanna Antonelli (Adriana) e Reynaldo Gianecchini (André), lançado em março de 2014 e que, mais uma vez, teve filmagens em terra firme nos Estados Unidos e em alto-mar rumo a Cancún (México).

O filme mostra logo de cara um casal feliz, resolvido e muito bem profissionalmente. Ela é uma colunista de jornal, com reserva de mercado quanto a penetração de suas publicações. Ele, um empresário em ascensão, prestes a lançar uma coleção de moda praia em uma viagem de navio – um  cruzeiro – no exterior. 

Querendo uma nova lua -de-mel, André tenta levar Adriana para a viagem, mas ela tem que ficar para escrever a sua coluna. Até aí, sem grandes novidades. Mas, os planos mudam quando Adriana descobre que a ex-noiva dele estará no navio. E pior: vai participar do desfile.

Para impedir qualquer novo contato entre André e a rival, Adriana pede a ajuda à irmã Luiza (Fabiula Nascimento) e da amiga Dialinda (Thalita Carauta).

A partir daí acontece uma viagem repleta de surpresas e situações inesperadas. À bordo, elas conhecem os primos Rafael (Gil Coelho) e Maurício (Felipe Roque.

A viagem prossegue até o México com mais confusões quando Dialinda (Thalita) é confundida pela polícia com uma perigosa traficante de drogas. É nesse ponto que a ex-integrante do “Zorra Total”, da TV Globo, rouba a cena com a sua divertida personagem. Tudo isso somado ao seu envolvimento com Roger (Felipe Montanari), um agente do FBI.

Fabiula também tem boas sequências no filme, embora sem roubar a cena, como Thalita – algo que ela sabe fazer com excelência, como ocorreu repetidas vezes no “Zorra”. A atriz mostra que tem talento e versatilidade, em meio a situações em que Thalita, Montanari e Gil Roque surpreendem o público, ora com ironias, ora com obviedades. Aliás, Felipe Montanari faz a sua estréia nos cinemas e já carrega um papel importante na trama.

André e Adriana seguem em sintonia, embora Giovanna Antonelli não tenha dom para fazer o público rir. Gianecchini idem, mas ambos compensam pelo talento em representar e aparecer na telona.

A fórmula da diretora Cris D’Amato (Linda de Morrer, S.O.S. – Mulheres ao Mar, Se Eu Fosse Você 2) repete clichês e não provoca risos em todas as cenas. Ganha força, contudo, por talentos individuais e pelo marketing de um elenco global e alguns destaques individuais, que podem dar à continuação sucesso parecido ao do filme original, visto por 300 mil pessoas.