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Três Lagoas

Mais de 700 novos empregos foram gerados em fevereiro

Pelo segundo mês consecutivo, construção civil impulsionou o mercado de empregos com carteira assinada

Pelo segundo mês consecutivo, Três Lagoas liderou a geração de empregos entre os municípios com mais de 30 mil habitantes de Mato Grosso do Sul. O resultado foi divulgado pelo Ministério do Trabalho, ontem, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com o balanço, no mês passado foram gerados 705 novos empregos com carteira assinada em Três Lagoas. Ao todo, o Ministério do Trabalho registrou 2.860 admissões contra 2.155 demissões. Com o resultado, o município ficou à frente de cidades maiores como Campo Grande, que ficou na terceira posição com saldo de 415 novos trabalhos formais, e Dourados, na segunda posição com 564 novas vagas de trabalho.


Comparado com o mesmo período do ano passado, houve um aumento médio de 35% na geração de empregos. Em fevereiro de 2012, a cidade havia gerado 522 novos empregos com carteira assinada.


O Caged apontou, porém, que em ambos os casos, a construção civil foi a principal responsável pelas novas contratações. Em fevereiro de 2012, o setor havia contratado em torno de 340 novos trabalhadores. Já no mês passado, foram 643 novos empregos formais. O volume de contratações equivale a 87% do total de empregos gerados no município no mês. Ao todo, o segmento contratou 1.130 trabalhadores e demitiu outros 487. 


Além da construção civil, também encerraram o mês passado com saldo positivo de empregos os setores da indústria da transformação, com a geração de 43 novos postos de trabalho (635 admissões e 692 demissões) e da agropecuária, com 32 novos empregos (308 contratações contra 276 demissões). 


O setor de serviços, hoje o segundo que mais contrata no município, ficou estável. No mês passado, foram apenas quatro novas vagas abertas (444 admissões e 440 demissões).


Já o comércio encerrou o mês de fevereiro em baixa. O setor fechou 13 postos de trabalho. Segundo o Caged, no mês passado foram 339 admissões contra 352 demissões. 


No primeiro bimestre, foram registradas 6 mil admissões contra 4,3 mil demissões, o equivalente a um saldo positivo de 1.691 novos empregos. O estoque de empregos equivale a quase a 50% do total registrado no ano passado inteiro, quando Três Lagoas gerou 3.728 novos postos de trabalho formais.
Servente de obras
Ainda segundo o Caged, entre as ocupações com maiores saldos de emprego no primeiro bimestre do ano, destacam-se o cargo de servente de obras (salário de R$ 853,66), com 511 novas vagas; carpinteiro de obras (R$ 1.167,43), com 270 novos empregos; pedreiro (R$ 1.145,08), com 164 novos empregos; trabalhador na extração florestal, com 130 empregos e salário médio de R$ 696,55 e instalador de tubulações, com 80 novas vagas e um salário de R$ 1.946,35.


Já entre as atividades com maior índice de demissões, estão masseiro (massas alimentícias), com salário de R$ 739,41 e demissão de 33 trabalhadores no primeiro bimestre; motorista de ônibus rodoviário (R$ 1,2 mil), 29 desligamentos; vendedor do comércio (R$ 785,65), com 26 demissões e vigilante (salário médio de R$ 931,21), com 19 desligamentos. 


Em todo o Estado, foram três mil empregos formais gerados no mês passado. O setor que mais contratou em Mato Grosso do Sul foi o de serviços, com 1,2 mil novos postos de trabalho. Também destacam-se o setor de construção civil, com 662 contratações, e o de agropecuária, com 563 novas contratações.