A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) há alguns anos vem ingressando na Justiça com várias ações de desapropriação de posse contra as pessoas que construíram imóveis às margens do Rio Paraná. A Cesp alega que os empreendimentos foram construídos de maneira irregular, em áreas de sua propriedade, de preservação permanente.
De 2004 até o ano passado foram mais de 400 ações ajuizadas contra proprietários de ranchos que construíram empreendimentos às margens do Sucuriú. Algumas decisões foram favoráveis aos rancheiros, outras a favor da Cesp. Mas, o processo de desapropriação da Companhia em Três Lagoas começou bem antes contra os proprietários de ranchos e ribeirinhos em Jupiá no ano de 2002.
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Alguns moradores aceitaram a indenização, outros preferiram brigar na Justiça para continuar na área ou receber um valor maior pela indenização. Um dos moradores que se encontra nesta situação é o proprietário de um restaurante às margens do Rio Paraná em Jupiá. Miguel José Leite, o Zé Miguel, que perdeu a ação para a Cesp em duas instâncias para deixar a área de preservação permanente. A Companhia pagará uma indenização no valor de R$117, 552.
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