Falta de planejamento e ajuda financeira da Cidade. Estes são os problemas apontados pela diretoria e comissão técnica do Misto para a campanha ruim e o baixo aproveitamento dos pontos (20,8%) no Campeonato Estadual. Até aqui, foram conquistados apenas cinco pontos em oito jogos. O “Carcará” só venceu uma vez, empatou duas e perdeu em cinco oportunidades. Foram 16 gols marcados contra 21 sofridos, o que proporciona um saldo negativo de cinco gols. Isso se reflete na posição na tabela. Entre os nove times do grupo B, o Misto está em oitavo lugar, amargando a zona de rebaixamento. Pelo regulamento, ao final da primeira fase, caem as duas piores equipes de cada grupo.
Na classificação geral, a campanha mistense só supera a dos dois lanternas da competição. O Guaicurus, último do grupo A, tem apenas três pontos ganhos e o União, pior do B, apenas 1. Em relação ao elenco, já foram dispensados oito atletas e vários também chegaram. De 34 na fase de preparação, hoje restam 24 jogadores. Dos 11 em campo na estreia, só quatro permanecem. Para o técnico Sinval, a falta de planejamento prejudicou a equipe. “Tudo que não se planeja, dificilmente consegue. Principalmente futebol”, destacou. Mas não é apenas o planejamento que diretoria e comissão técnica já vem a algum tempo citando como problema. A falta de apoio ao time, diferentemente do que foi ano passado, é um dos principais vilões. “A nossa dificuldade é grande. A Cidade virou as costas para nós. Temos dificuldades financeiras e de logística”, reclamou Sinval.
O pensamento para o segundo turno, que começa no próximo sábado em Aquidauana, contra o Aquidauanense, não é mais o que era antes do início do Estadual. “Esperamos somar o dobro de pontos do que fizemos na primeira fase para poder para escapar da segunda divisão”, lamentou o treinador. A
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