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Três Lagoas

Moradores reclamam de trânsito e lixo na Vila Alegre

Para muitos moradores, falta participação do poder público

Os moradores da Vila Alegre estão reivindicando que os órgãos competentes da prefeitura de Três Lagoas tomem providências em relação a alguns problemas existentes no bairro como: desrespeito as leis de trânsito e sujeira em terrenos baldios.
De acordo com os moradores, o semáforo no cruzamento da rua Egídio Thomé com a Alba Candido Pereira, antiga, Netuno, às vezes, não é respeitado. “Já presenciei motoqueiros e ciclistas passando por cima da calçada, enquanto o sinal está vermelho”, descreveu a aposentada Geralda Pereira dos Santos, 86. Tal atitude resultou no atropelamento de dona Terezinha Maria de Jesus, 71, que foi atingida na calçada por um motociclista apressado que não esperou o sinal verde para transitar na rua. “Cenas assim revoltam a comunidade”.
Segundo a diretora do Departamento Municipal de Trânsito (Deptran), Creuza Ramos Monteiro Ferreira, cabe ao Deptran fiscalizar o trânsito na cidade, e também a Polícia Militar (PM), já que foi feito um convênio entre os dois órgãos. Porém, ela frisa que o três-lagoense precisa mudar o comportamento referente às leis de trânsito. Relatou também, os motoristas flagrados cometendo infrações são multados. Hoje, a média mensal é de 220 multas sendo as mais cometidas: falar ao celular, falta de cinto de segurança, furar sinal vermelho, estacionar em lugares proibidos, entre outras.
Para conscientizar os condutores, atualmente, o Deptran, composto por cinco agentes, está desenvolvendo uma campanha de educação no trânsito nas proximidades das escolas. Pais e alunos estão sendo orientados sobre a lei da faixa de pedestre e o excesso de velocidade. Este trabalho vai se estender até julho de 2013. Após esta data os agentes e a PM vão começar a multar. A multa para o motorista que não obedece a faixa de pedestre é de R$ 191,53 e sete pontos na carteira de habilitação.

Sujeira
Outra reclamação é quanto a sujeira em vários terrenos baldios. Na rua Manoel Custódio Queiroz, a equipe de reportagem do Jornal Povo, presenciou um amontoado de lixo num terreno, até mesmo um sofá foi jogado no local. Segundo o ajudante geral, Vicente Ferreira de Araújo, 65, há mais de dois meses que a prefeitura não faz a limpeza no local.
No entanto, segundo o responsável pelo Departamento de Obras e Serviços Públicos, Agamenon Alves de Oliveira, toda ano é realizada a Operação Cidade Limpa, entre os meses de março a setembro, em todos os bairros do município. Porém, depois disso, a população precisa colaborar e não jogar lixo nos terrenos baldios. Outro detalhe citado por ele é o de que os terrenos baldios são de competência dos proprietários. “Cabe a comunidade colaborar para manter a cidade mais limpa”, finalizou.