Cinco pessoas prestaram depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) sobre o caso do assassinato de Leandro Donizete Arcanjo, na sexta-feira passada (7). Conforme o delegado Ailton Pereira de Freitas, coordenador da DIG, os depoimentos coletados até o momento foram de familiares da vítima. As testemunhas começaram a ser ouvidas nesta semana, porém, as investigações pouco avançaram desde o crime.
Pela versão dos familiares, a polícia pode apurar que Leandro não tinha problemas com drogas ou álcool. O rapaz também tinha um relacionamento estável e nenhum inimigo conhecido dos familiares. “Por enquanto, não temos suspeitos de quem poderia ter praticado este crime”, disse Ailton.
O delegado também explicou ser difícil apontar com precisão a quantidade de pessoas envolvidas no crime. “Ainda é muito prematuro dizer se ele [cabeleireiro] foi morto por um, ou mais autores. Este tipo de confirmação só aparece quando o caso é elucidado por completo”, esclareceu.
Por enquanto, a DIG trabalha com a hipótese de homicídio, mas um crime de latrocínio (roubo seguido de morte) ainda não está totalmente descartado. “Temos a questão do toca CD que fora levado do veículo, o que caracterizaria um latrocínio. Mas, não sabemos ainda se o aparelho foi levado pelos autores do homicídio ou por alguém que viu o carro abandonado e aproveitou a situação”, explicou.
Uma das questões que colocam em dúvida a questão do latrocínio também está relacionada ao dinheiro que foi encontrado na carteira do cabeleireiro. Ailton não soube informar o valor ao certo.
O próximo passo da polícia será intimar amigos e colegas de trabalho do cabeleireiro para prestarem depoimento.
Leandro, também conhecido como “Cicinho”, foi encontrado morto em uma estrada vicinal à BR-262, entre o Parque Industrial e o Aeroporto Municipal por volta das 6h20. O rapaz foi morto por cerca de 15 facadas entre o pescoço e o tórax, segundo levantamento preliminar do Instituto Médico legal (IML).
O carro da vítima, abandonado no Vila Alegre, estava praticamente intacto, se não fosse pelo som automotivo que fora levado. No interior do veículo, a polícia encontrou manchas de sangue – amostras foram coletadas pela perícia para exames de DNA. A carteira do cabeleireiro, com todos os documentos pessoais ta quantia em dinheiro, também foi encontrada no carro.
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