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Três Lagoas

Policiais fazem mobilização na área central de Três Lagoas

Protesto foi para lembrar assassinato de policiais

Manifestação aconteceu em frente ao Relógio Central - Elias Dias/JP
Manifestação aconteceu em frente ao Relógio Central - Elias Dias/JP

Policiais militares de Três Lagoas participaram, mesta quarta-feira, 25, de uma mobilização nacional contra os assassinatos de agentes de segurança pública em todo o Brasil. O protesto aconteceu na avenida Antonio Trajano dos Santos, em frente ao Relógio Central, às 15h em ponto e durou exatamente um minuto.

Nesse período, as viaturas, cerca de seis, entre motocicletas, caminhonetes e até uma base móvel da PM, interditaram parcialmente o fluxo de veículos na avenida e permaneceram com as sirenes ligadas em sinal de protesto. “Muitas pessoas fazem um minuto de silêncio, nós optamos por um minuto de sirene”, disse Gislomar Elias da Silva, diretor regional da Associação de Cabos e Soldados de Três Lagoas.

De acordo com ele, o protesto aconteceu em diversas cidades do Brasil e visa chamar a atenção da população e autoridades competentes para o assassinato de policiais. O diretor informou que, no ano passado, pelo menos 500 policiais foram vítimas de homicídio em todo o país. Os profissionais que atuam nos grandes centros, com Rio de Janeiro e São Paulo, são as maiores vítimas. “Mas, não podemos nos esquecer que em Três Lagoas nós tivemos a morte de dois policiais. Um deles era da Rotai [Ronda Ostensiva Tática do Interior], ou seja, uma cidade relativamente pequena em vista dessas grandes cidades também tem esses crimes”.

As mortes citadas por Gislomar aconteceram em agosto de 2010, quando um policial de 33 anos foi morto com um tiro na cabeça, e em março de 2013, contra um policial militar aposentado de 60 anos foi executado.

O protesto foi organizado através das redes sociais e, conforme Gislomar, contou com a autorização do comando do 2º Batalhão da Polícia Militar. O período de duração, de um minuto, foi para não comprometer o atendimento à comunidade.

PEC-300

Além da violência contra policiais, o diretor regional da Associação de Cabos e Soldados esperava, até o fechamento desta edição, um posicionamento sobre a PEC-300, que prevê a implantação de um piso nacional para a categoria. A retomada da votação da PEC foi tema de uma reunião realizada em Brasília (DF).