Com o início do ano letivo, os pais estão às voltas com as listas de material escolar. Porém, algumas escolas pedem produtos que não são de responsabilidade dos pais, como materiais de limpeza ou de higiene pessoal.
A empresária Carina Mendes explica que sempre analisa as listas antes de comprar os itens solicitados. “Quando eu percebo que o pedido é abusivo, mando somente o que eu acho que é necessário comprar.
O assessor especial do Procon de Três Lagoas, Jurandir da Cunha Viana, explica que as escolas não podem incluir objetos que são de uso coletivo da escola como álcool e giz. “Todo esse custo da unidade deve constar na planilha em que é calculado o valor da mensalidade escolar”.
Ele diz ainda que não recebeu nenhuma denúncia de listas abusivas na cidade e salienta que o Procon faz um trabalho preventivo com as escolas. “Antes das listas serem enviadas aos pais, nós fazemos uma análise prévia dos itens solicitados. Somente uma escola havia solicitado duas resmas de papel sulfite e nós pedimos para cortar”.
Ainda conforme o assessor, as escolas também não podem especificar as marcas dos produtos e nem o estabelecimento onde devem ser adquiridos. Se algum consumidor se sentir lesado em relação às listas de material, as denúncias podem ser encaminhadas diretamente ao Procon.
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