Ontem, educadores das redes Municipal e Estadual se reuniram em assembleia no Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted) para definir a comissão que vai elaborar a paralisação nacional que acontecerá no dia 11 de maio. Esta será a segunda paralisação do ano. A primeira aconteceu no dia 16 de março, aproximadamente 10 mil alunos ficaram sem aula, pois três mil profissionais da educação cruzaram os braços.
A paralisação é para dar sequência à campanha de reivindicação por melhores salários e condições de trabalho.
De acordo com a presidente do Sinted, Elaine de Sá Costa, a luta é para que o piso nacional do professor previsto pela lei 11.738 de 2008 que é de R$ 1.597,87 seja implantado no município. Atualmente o piso para 40 horas semanais trabalhadas do professor da rede estadual de Três Lagoas é de R$ 1.325,92, o salário dos profissionais da rede municipal para a mesma carga horária é de R$ 1.295,44.
A classe reivindica que os salários das duas redes sejam de R$ 1.597,87, assim como em outros estados do país.
Na ocasião, o repasse do fundo para a comissão do fundo eleitoral foi discutido. No dia 26 acontecerão as eleições que votará a nova diretoria central e conselho fiscal do Sinted. A votação terá início às 9h.