Desde às 0h desta quarta-feira os usuários que trafegam pela rodovia Marechal Rondon (SP-300) começaram a pagar a tarifa de pedágio nas novas quatro praças construídas ao logos dos 331 quilômetros, no trecho que vai de Castilho a Bauru (Pirajuí, Glicério, Lavínia e Guaraçaí).
A cobrança será feita nos dois sentidos – Oeste (capital/interior) e Leste (interior/Capital) – os valores variam de R$ 2,80 a R$ 4,30 para automóveis ou eixo comercial. Os valores das taxas foram publicados no Diário Oficial pela Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) no último dia 6.
As praças de pedágio de Avaí, Promissão, Guararapes e Castilho continuam a cobrança apenas em um sentido. De acordo com a assessoria de imprensa, as obras de remodelação dessas praças devem ser concluídas até o final de janeiro e por isso manterão cobrança em apenas uma pista.
DIVULGAÇÃO E INVESTIMENTOS
Placas sobre a data do inicio da cobrança e tabelas com valores foram fixados ao longo da rodovia.
Todas as praças de pedágio estão equipadas com o sistema de cobrança eletrônica (Sem Parar). São isentos do pagamento apenas viaturas policiais, ambulâncias, veículos oficiais do Estado de São Paulo e veículos de serviço da concessionária.
De acordo com a assessoria, desde o início da operação, durante o Programa Intensivo Incicial (PPI), a Concessionária Via Rondon investiu na recuperação de 1,5 milhão de metros quadrados do paviment o, instalou 16 mil metros de defensas metálicas, 1,5 mil placas de sinalização, além de 190 mil tachas refletivas.
Para o diretor presidente da concessionária, Fábio Abritta, os investimentos graduais incluirão a construção de passarelas, alargamentos das pontes e melhorias de 107 trevos, além da construção de mais oito. “A Via Rondon irá, ao longo do contrato de concessão de 30 anos, investir R$ 1,2 bilhão. Essas melhorias irão reforçar a infraestrutura do trecho que vai de Bauru a Castilho, na divisa com o Mato Grosso do Sul”.
No ano passado a Via Rondon recolheu R$ 2,2 milhões em impostos municipais, estaduais e federais. Os 24 municípios às margens do trecho Oeste da rodovia recebem mensalmente 5% do ISS (Imposto sobre Serviços) sobre a receita dos pedágios. O valor arrecadado é distribuído de acordo com o percentual de quilômetros que a rodovia percorre no município. A concessionária repassa 3% da receita bruta para o Estado de São Paulo, além de recolher impostos federais como Imposto de Renda (IR), Cofins, PIS e CSLL.