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Três Lagoas

Servidores rejeitam proposta de ajuste salarial

A contraproposta oferece 7,3% de reajuste salarial, retroativo ao dia 1º de maio

Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, José Antônio Vieira -
Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, José Antônio Vieira -

Em assembléia realizada na noite de segunda-feira (17), no salão de eventos da Vila Vicentina, os servidores públicos municipais rejeitaram, por unanimidade, a contraproposta de ajuste salarial, oferecida pela prefeita Márcia Moura à categoria.

No processo de negociação de reajuste salarial do servidor público municipal, cuja data base é 1º de maio, foram rejeitadas até agora duas propostas do Executivo: aumento linear de 5,3% para todos e vale alimentação de R$ 50 para o servidor que ganha até R$ 800; e a segunda, em que a Prefeitura propôs 7,3% de aumento para toda a categoria e vale de alimentação no valor de R$ 80 para os servidores que recebem até R$ 800 de salário mensal. “O benefício do cartão-alimentação atinge mais de 1,1 mil servidores, que se enquadram na categoria dos que ganham até R$ 800”, informou ontem (18) o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), José Antônio Vieira.

Ele esteve na sessão de ontem da Câmara Municipal, acompanhado do representante da Comissão do Acordo Coletivo de Trabalho do SSPM, Antônio Carlos Modesto. “As propostas da prefeita Márcia Moura foram rejeitadas por unanimidade, na nossa assembléia”, informou Vieira. Através de ofício, “vamos encaminhar à prefeita o resultado da assembléia da categoria e, reiterando nossas reivindicações de aumento de 15% para todos e o encaminhamento à Câmara do Projeto de Lei do Plano de Carreira, Cargos e Salários do funcionalismo”, observou.
“Acreditamos e já constatamos que a prefeita Márcia Moura está aberta ao diálogo. Os servidores também preferem o caminho da negociação amigável, sem ter que partir para eventual paralisação da categoria. Em momento algum pensamos nessa possibilidade de greve, porque seria desgastante para o servidor e muito prejudicial para a população”, comentou José Vieira. “Estamos tranqüilos quanto a isso, porque o reajuste, em qualquer momento que for acertado, tem efeito retroativo a 1º de maio”, explicou.

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