As operadoras de telefonia prometem investir R$ 100 milhões em antenas e ampliação da rede para melhorar o atendimento em Mato Grosso do Sul.
O compromisso foi assinado na última sexta-feira, pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sindtelebrasil) em audiência na CPI da Telefonia instalada pela Assembleia Legislativa.
Ficou acertado ainda que no dia 21, próxima terça-feira, as operadoras vão assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para por fim aos problemas com os sinais, que interrompem as ligações durante os diálogos.
O TAC é uma exigência da CPI da Telefonia e vai forçar as operadores a resolver os problemas, já que elas serão obrigadas a divulgar o mapa de cobertura e assegurar o atendimento de acordo com o zoneamento. Até então as operadoras relutavam em admitir as chamadas “zonas de sombra”. Sobre essas áreas “surdas”, as telefônicas devem apresentar em 180 dias “plano de contingência” para combater os sinais fracos e até inexistentes.
O promotor Antônio André David Medeiros exigiu a assinatura do TAC e recomenda às telefônicas que forneçam informações concretas sobre a real zona de cobertura, para evitar que as operadoras negociem linhas em regiões onde não há sinal. As empresas alegam que em seus sites essas informações estão disponíveis, mas o Ministério Público Estadual (MPE) não concorda. “Esse mapa é falso, não bate com a nossa realidade”, diz o promotor em relação à cobertura.
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