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Três Lagoas

Três Lagoas continua desabastecida de extintores ABC

Prazo para final para a troca do equipamento foi prorrogado por mais 90 dias

Desde dezembro do ano passado é praticamente impossível encontrar extintores do tipo ABC em Três Lagoas. O Jornal do Povo pesquisou seis locais de comum comércio do produto. Desses, apenas um estabelecimento especialista em extintores possuía as últimas unidade em estoque.

Nos cinco postos de combustível pesquisados, nenhum havia extintores do tipo ABC para venda. A maioria está sem o produto desde dezembro, outros, até antes dessa data.

A falta no estoque é devido à resolução publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que exigiu o uso obrigatório de extintores de incêndio automotivos modelo ABC, desde 1º janeiro. Os extintores com carga de pó BC não são mais permitidos.

Pouco tempo depois de divulgada a nova lei, já não era possível encontrar o produto nas lojas em todo o país, com a dificuldade o Contran prorrogou o prazo até 1º de abril.

Nessa semana, o Ministério das Cidades informou que o prazo para a cobrança de multas deve ganhar mais 90 dias para seu início, em virtudes do mesmo problema enfrentado no começo do ano, a dificuldade enfrentada por consumidores para encontrar o item nas lojas.

De acordo com o ministério, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicará uma nova resolução que revogará o último prazo, ainda não foi definida uma nova data para seu início.

LOJAS

Na maioria das lojas três-lagoenses foi informado que os fornecedores não comunicaram a previsão de quando vão chegar os extintores. Apenas um posto de combustível comunicou que uma nova remessa do equipamento deve chegar na próxima semana.

A informação é de que a produção atual não está atendendo nem a demanda dos carros novos. Em alguns locais foi avisado que só terá o produto disponível no ano que vem.

O único local que é possível encontrar extintores ABC no município, também está prestes a ficar sem o material, já que a venda desse produto aumentou em 80%, comparado aos meses anteriores, antes da nova resolução. No estabelecimento restam menos de cinco unidades, que custam em média R$ 100.