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SAÚDE

Após pico de casos, dengue mostra sinais de desaceleração em Mato Grosso do Sul

Boletim aponta redução na incidência em parte dos municípios e avanço da vacinação entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos

Boletim aponta redução na incidência em parte dos municípios - Foto: Divulgação Gov
Boletim aponta redução na incidência em parte dos municípios - Foto: Divulgação Gov

Mato Grosso do Sul já contabiliza 8.252 casos confirmados de dengue desde o início de 2025, segundo o boletim epidemiológico da 43ª semana, divulgado nesta quarta-feira (29).

No total, o estado registra 13.551 casos prováveis e 18 mortes confirmadas, enquanto outras sete estão sob investigação.

Entre as cidades com registros de óbitos estão Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande.

De acordo com o boletim, sete das vítimas apresentavam comorbidades, como hipertensão e diabetes.

Queda de casos recentes em alguns municípios

Nos últimos 14 dias, o documento indica redução na incidência de novos casos em cidades como Selvíria, Nioaque, Mundo Novo, Ivinhema, Maracaju e Dourados, que registraram nível baixo de transmissão no período.

Ainda assim, especialistas reforçam que a circulação viral segue ativa em todo o estado, exigindo atenção redobrada à prevenção.

Avanço da vacinação

A imunização contra a dengue continua avançando. Até agora, 188.875 doses foram aplicadas em Mato Grosso do Sul, que recebeu 241.030 vacinas do Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

O público-alvo é formado por crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações no estado.

Situação da chikungunya

Além da dengue, o boletim também aponta 13.712 casos prováveis de chikungunya em 2025, sendo 7.507 confirmados. Há ainda 74 gestantes infectadas e 16 mortes confirmadas, registradas em municípios como Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Em 12 desses casos, as vítimas tinham doenças pré-existentes.

As autoridades de saúde reforçam o alerta contra a automedicação. Em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, manchas na pele e dores no corpo, a orientação é procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e acompanhamento adequado.

*Com informações do Governo de MS