
A expansão habitacional em Campo Grande avançou em 2025 com a apresentação de 41 Estudos de Impacto de Vizinhança (EIVs) em audiências públicas. O volume representa aumento de 41,3% em relação ao ano anterior e confirma o ritmo acelerado de novos empreendimentos imobiliários na Capital.
Os projetos analisados ao longo do ano incluem edifícios verticais, condomínios horizontais, complexos de uso misto e grandes loteamentos fechados, refletindo a diversidade do setor e o crescimento da verticalização em diferentes regiões.
O primeiro EIV de 2025 foi o de um prédio residencial no Jardim dos Estados, com 98 unidades distribuídas em 14 pavimentos. Em abril, entrou em pauta um dos empreendimentos de maior porte do período: um complexo de uso misto no Jardim Flamboyant, reunindo centro comercial, hotel e condomínio residencial, com previsão de movimentar mais de 600 pessoas por dia e entrega estimada para 2027.
Outros projetos incluem o loteamento fechado na Vila Nasser, com 466 lotes e expectativa de mais de 2 mil moradores; um condomínio com 10 torres na região do Residencial Damha, somando 880 unidades; além de novas edificações previstas para bairros como Monte Castelo, Taveirópolis, Rita Vieira, Tarumã e Jardim Leblon.
No Jardim Seminário, dois condomínios horizontais totalizam 407 casas, com entrega prevista entre 2029 e 2030.
Embora as obras estejam ligadas ao setor privado, a prefeitura atribui o aumento de propostas ao fortalecimento do ambiente institucional e à agilidade na tramitação dos projetos urbanísticos.
O Feirão da Habitação realizado em agosto movimentou R$ 63 milhões e resultou na venda de 250 apartamentos.
Durante o evento, a prefeita Adriane Lopes (PP) afirmou que a modernização dos processos tem sido central para acelerar o desenvolvimento habitacional. “Quanto mais rápido ouvimos o mercado, mais avançamos nos projetos, especialmente os de interesse social”, disse.
O diretor-presidente da EMHA, Claudio Marques, também avaliou que o cenário reflete a importância da parceria com a iniciativa privada para ampliar a oferta de moradias e reduzir o déficit habitacional na Capital.
*Com informações da Prefeitura de CG