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Dia Mundial Da Imunização

Cobertura vacinal em MS caiu de 90% para 72% em três anos

Especialistas afirmam que baixa adesão de vacinas pode trazer à tona doenças já erradicadas

Especialistas afirmam que baixa adesão de vacinas pode trazer à tona doenças já erradicadas - Foto: José Cruz/Agência Brasil
Especialistas afirmam que baixa adesão de vacinas pode trazer à tona doenças já erradicadas - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Salvando mais de três milhões de vidas por ano, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas representam um marco na história da humanidade. Entretanto, o risco da volta de doenças já erradicas evidencia a necessidade de alertar a população sobre a importância das vacinas. Por isso, o Grupo Sabin criou o movimento #VacinaEmDia.

No brasil, indicadores do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) apontam queda nos dos últimos três anos, saindo de uma cobertura média de 73,44%, em 2019, para 66,93% em 2020 e 59,22% em 2021.

A nível estadual, a cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul caiu de 90,84% em 2019, para 72,87% em 2020 e 60,87% no ano passado. A aplicação da 1ª dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, saiu de 104,88% em 2019, para 76,19% em 2021. Já a imunização contra poliomielite caiu de 94,41% em 2019 para 73,51% no ano passado.

Conforme a gestora regional do Sabin Medicina Diagnóstica em Campo Grande, Adriana Linni, “as sequelas dessas doenças graves podem afetar o indivíduo por toda a vida. As vacinas são uma proteção segura e eficaz. No caso do sarampo, há riscos de cegueira e de surdez; já a pólio, pode resultar em paralisia permanente", alerta.

Os índices de proteção para a tuberculose e a febre amarela também diminuíram, saindo de 114,25% para 60,54% no último triênio e de 88,88% para 66,32%, respectivamente. O Ministério da Saúde esclarece que as vacinas “são fundamentais para a prevenção e o controle de surtos de doenças infecciosas, sustentando a segurança sanitária global”.