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FÁBRICA DE TALENTOS

Cultura define quem fica e quem sai da empresa

Especialista diz que alinhamento de valores é decisivo para adaptação, desempenho e construção de carreira

O candidato precisa se perguntar se consegue se adaptar àquele ambiente, afirma especialista (Foto: Reprodução/ Flashapp)
O candidato precisa se perguntar se consegue se adaptar àquele ambiente, afirma especialista (Foto: Reprodução/ Flashapp)

A cultura organizacional tem se consolidado como um dos principais fatores para a permanência e o crescimento profissional dentro das empresas. A avaliação é de Sandra Mara Cantu Hendges, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da C.Vale, que falou sobre o tema durante entrevista ao programa Fábrica de Talentos.

Segundo a especialista, cultura organizacional vai além de regras formais e está diretamente ligada à forma como decisões são tomadas, como as pessoas se relacionam e quais comportamentos são valorizados no dia a dia. “É o jeito da empresa funcionar”, afirmou.

Para Sandra, o desalinhamento entre valores pessoais e valores corporativos tende a gerar frustração e dificuldade de adaptação, mesmo quando salário e cargo são atrativos. Ela cita como exemplo empresas que colocam a segurança como valor central. “Se isso não é importante para a pessoa, ela não vai se adaptar”, disse.

Na C.Vale, os pilares culturais incluem segurança em primeiro lugar, credibilidade, foco em resultados com prosperidade coletiva e mente aberta para aprender e ensinar. Esses princípios, segundo a gerente, influenciam desde processos de treinamento até promoções e desligamentos.

A especialista também orienta candidatos a observarem sinais claros antes de aceitar uma vaga, como o propósito da organização, o ambiente de trabalho, o estilo de liderança e a forma como a empresa trata seus colaboradores. “O candidato precisa se perguntar se consegue se adaptar àquele ambiente”, afirmou.

Para explicar o impacto da cultura, Sandra usa uma metáfora: “A cultura é como a água para o peixe. Ele nem percebe, mas é o que determina todas as decisões ao redor”.

A avaliação, segundo ela, é que carreiras mais consistentes e satisfatórias tendem a ser construídas quando há identificação entre profissional e empresa, reforçando a importância de escolhas que vão além da remuneração.

Acompanhe a entrevista completa: