O Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), promove a partir desta quinta-feira (16) até sábado (18), a 8ª edição do Drive-Thru da Reciclagem. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do lixo e da adoção de práticas sustentáveis, a ação será realizada das 9h às 18h, no estacionamento ao lado do Bioparque Pantanal, nos Altos da Avenida Afonso Pena.
Durante os três dias, será possível descartar materiais como papel, papelão, plástico, garrafa pet, vidro, óleo de cozinha usado, sucata de aço, ferro, geladeira, ferro e afins, eletrônico, tecido, banner, medicamentos vencidos, ração, acessório e medicamentos para pet, além de lâmpada, pilha, bateria e outros.
“Todos os eixos precisam estar juntos em prol da sustentabilidade. O sustentável está dentro das cidades inteligentes”, destaca, Ana Cristina Franzoloso, idealizadora do Drive-Thru da Reciclagem.
A programação conta com uma série de atividades educativas e culturais voltadas à empregabilidade. Além de atrações musicais e teatro para as crianças, haverá oferta de mudas de árvores frutíferas há quem participar do Drive-Thru.
Com o uma maior divulgação, Ana Cristina espera um recorde na coleta. “A gente sempre coletou de 5 a 8 toneladas a cada evento. Com uma maior publicidade pretendemos aumentar isso em sete drives. Nós já preservamos também 1,4 bilhão de litros de água”.
Um litro de óleo pode contaminar 25 mil litros de água. Isso porque suas substâncias não se dissolvem, e, quando despejadas nos cursos d’água causam descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies, podendo contaminar ainda o solo. A cada um quilo de medicamentos descartados no esgoto pode contaminar até 450 mil litros de água.
Feira de reciclagem
O Drive-Thru da reciclagem também conta com uma feira de reciclagem. A empresária, Kátia Fraga, está participando pela primeira vez da feira. O trabalho dela consiste em bijuterias feitas de papel molhado. “O meu intuito é reciclar. Acho que o planeta chegou em um momento que não tem mais saída. Os meus trabalhos não são aqueles de plástico que vem de China, o meu trabalho são bolinhas feitas de “boletos” da minha mãe, porque ela não gosta muito de tecnologia”, explica a empresária.