O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, oficializou nesta terça-feira (19) sua filiação ao Progressistas (PP) durante convenção nacional do partido em Brasília. Ele se torna o terceiro governador da sigla, ao lado de Antonio Denarium (Roraima) e Gladson Cameli (Acre).
A mudança ocorre em meio à perda de força do PSDB no cenário nacional. A sigla, que já chegou a eleger sete governadores e quase 100 deputados federais em 1998, viveu em 2024 a sua pior eleição municipal da história, e atualmente não conta com nenhum senador eleito.
Pronunciamento de Riedel
Em seu primeiro discurso como progressista, Riedel agradeceu ao PSDB, partido ao qual foi filiado por mais de 20 anos, e disse que a decisão foi debatida com aliados. Ele destacou resultados econômicos e sociais de sua gestão em Mato Grosso do Sul.
“Temos crescido o dobro da média nacional, perto de 6% neste ano, com o segundo menor índice de desemprego e de pobreza extrema entre os estados brasileiros. Nosso propósito é erradicar a pobreza não apenas com apoio social, mas com crescimento, inclusão produtiva e educação”, afirmou.
Durante o discurso, Riedel destacou que a mudança de partido reflete uma nova realidade do país. “O Brasil mudou, e nós precisamos acompanhar essas transformações para continuar contribuindo com o desenvolvimento do nosso Estado e do país”, afirmou.
O governador disse ainda que chega ao PP “com tranquilidade e segurança” para contribuir com uma agenda nacional. “Me coloco como soldado à disposição desse partido e de um projeto para o nosso Brasil”, concluiu.
Fala de Tereza Cristina
A senadora Tereza Cristina (PP-MS), que conduziu a filiação, ressaltou a importância da chegada do governador ao partido. “É com enorme satisfação que dou as boas-vindas a um grande governador, que tem governado com transparência e compromisso. A presença de Riedel fortalece o Progressistas no Estado e também no cenário nacional”, afirmou.
Federação com União Brasil
O PP oficializará nesta semana uma federação com o União Brasil, deve se consolidar como a maior agremiação política do país em número de governadores, senadores e deputados federais. A aliança terá validade de quatro anos, abrangendo as eleições de 2026 e 2028.