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ENTREVISTA

Especialista aponta papel estratégico da liderança local na retenção de talentos

Alessandra Corrêa detalha no quadro Fábrica de Talentos, da Massa FM, como líderes podem valorizar e desenvolver equipes para reduzir rotatividade

Alessandra Corrêa nos estúdios da Massa FM Dourados - Foto: Raíssa Vitória/Portal RCN67
Alessandra Corrêa nos estúdios da Massa FM Dourados - Foto: Raíssa Vitória/Portal RCN67

A liderança tem papel decisivo para manter profissionais engajados e reduzir a rotatividade nas empresas. A análise é de Alessandra Corrêa, formada em Gestão de Recursos Humanos e Direito, que participou nesta segunda-feira (15) do quadro Fábrica de Talentos, no programa Microfone Aberto, da Massa FM Campo Grande.

Segundo ela, cada vez mais os trabalhadores buscam propósito, desenvolvimento profissional e qualidade de vida — e não apenas remuneração.

Quatro pilares para liderar equipes com eficiência

Alessandra destacou quatro pontos fundamentais para líderes que querem reter talentos: feedbacks construtivos, incentivo ao aprendizado, valorização e reconhecimento, e cuidado com o bem-estar.

  • Feedback construtivo: identificar pontos fortes e aspectos a melhorar, com comunicação clara e objetiva.
  • Incentivo ao aprendizado: oferecer treinamentos e apoio constante para que os colaboradores se desenvolvam.
  • Valorização e reconhecimento: reforçar autoestima e engajamento dos profissionais.
  • Cuidado com o bem-estar: criar um ambiente saudável, inclusivo e com qualidade de vida para todas as equipes.

Retenção exige mais do que salário

Para Alessandra, os profissionais atuais não se prendem apenas ao salário. “Eles querem propósito, desenvolvimento e um ambiente que respeite sua qualidade de vida”, afirmou durante o programa.

Na visão dela, esse comportamento exige novas estratégias das empresas para manter colaboradores motivados.

Identificação de talentos e período de adaptação

A especialista explicou que o período de experiência, de 90 a 120 dias, é crucial para conhecer o desempenho do novo funcionário. Segundo ela, não basta avaliar apenas habilidades técnicas; comportamento, capacidade de adaptação, proatividade e cooperação com colegas são fatores determinantes para o sucesso no cargo.

Mercado competitivo e novas gerações

O mercado em Campo Grande está mais competitivo, com grandes, médias e pequenas empresas disputando profissionais qualificados. Alessandra aponta que as novas gerações priorizam empresas com cultura organizacional sólida, planos de carreira estruturados e gestão humanizada.

Cultura, carreira e gestão humanizada

Na avaliação da especialista, líderes são “espelhos” para os colaboradores e precisam cuidar não apenas de metas, mas também da qualidade de vida das equipes. “Ao alinhar cultura organizacional, plano de carreira e gestão humanizada, a empresa forma embaixadores da marca, reduz rotatividade e fortalece seu capital humano”, disse.

Confira a entrevista na íntegra: