O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, apresentou em entrevista à CBN Campo Grande nesta quarta-feira (09) um balanço que mostra como o governo do estado aplicou as verbas específicas para a covid-19 em Mato Grosso do Sul nos anos de 2020 e 2021. De acordo com Resende, esse valor seria usado em unidades hospitalares para a compra de EPIs e equipamentos para montar leitos de UTI.
O secretário reclamou ainda que na maioria das vezes esses esforços não são divulgados pela capital, principalmente nas épocas de eleição. “Não tenho dados para dizer que houve erros, mas gostaria que tivéssemos pelo menos a gratidão no mínimo do município de Campo Grande, por esse enorme vulto de recursos que nós destinamos. O reconhecimento dessa parceria, muitas vezes manifestada em momentos de solenidade pública, não está sendo ressaltada nesse momento de campanha eleitoral”, afirmou.
Durante a entrevista ele destacou que na pandemia, os municípios poderiam ter encaminhado pacientes para a capital. "Nos causou espanto ao verificarmos que os estados de São Paulo e Rondônia por exemplo nos ofereceu leitos quando faltava, o município se negou a mandar esses leitos, eu acredito que poderíamos ter salvos vidas”, explicou.
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