O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abriu uma investigação para apurar problemas causados pelo descarte irregular de lixo em um bairro de Angélica. Moradores denunciaram acúmulo de resíduos fora dos containers, mau cheiro, presença de insetos e queimadas feitas pela própria população, o que tem afetado a saúde, principalmente de crianças com problemas respiratórios.
O caso começou a ser analisado em um processo interno e, diante da gravidade, passou para uma investigação formal. A Vigilância Sanitária vistoriou o local e constatou lixo espalhado pelas margens da rua e resíduos jogados fora das duas caçambas existentes. Segundo o órgão, parte do problema é causada pela população que não faz o descarte corretamente.
A recomendação inicial foi para que a prefeitura fizesse ações de conscientização sobre educação ambiental. Em resposta, o município informou que as caçambas foram instaladas apenas para receber entulhos e não lixo doméstico, que é recolhido de duas a três vezes por semana. A administração admitiu o uso errado das caçambas e prometeu reforçar campanhas educativas e manter a coleta regular.
Mesmo após um pedido de arquivamento, o Ministério Público decidiu continuar a investigação para garantir uma solução definitiva. Foram enviados ofícios para a Polícia Militar Ambiental e para a prefeitura, pedindo novas vistorias e informações sobre as medidas que estão sendo tomadas para resolver o problema.
*Com informações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul
