Veículos de Comunicação

ECONOMIA

Mato Grosso do Sul fecha junho com saldo positivo de 2,7 mil empregos formais

Capital lidera geração de vagas no semestre e concentra mais de 26% dos novos postos criados no Estado

Mato Grosso do Sul fecha junho com saldo positivo de 2,7 mil empregos formais

Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de 2.709 empregos formais no mês de junho, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Observatório do Trabalho de MS, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

O número reflete a diferença entre 33.659 admissões e 30.950 desligamentos no período. No acumulado de janeiro a junho de 2025, o saldo no estado é de 23.738 novas vagas com carteira assinada, crescimento de 3,12% em relação ao estoque de empregos ao final de 2024.

O desempenho coloca Mato Grosso do Sul como o 5º estado do país em geração proporcional de postos formais.

Construção, comércio e serviços puxam saldo do mês

Em junho, os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram a construção civil (717 novas vagas), o comércio (694) e o setor de serviços (679).

Os municípios com maior saldo positivo foram Três Lagoas (475), Campo Grande (366), Chapadão do Sul (275), Costa Rica (179) e Ribas do Rio Pardo (151). Na outra ponta, cidades como Caarapó (-106), Corguinho (-98) e Aparecida do Taboado (-89) registraram mais demissões do que contratações.

Apesar do desempenho geral positivo, o número de admissões em junho foi 6,5% menor que em maio, enquanto os desligamentos caíram 5,89% no mesmo comparativo. Em relação a junho de 2024, houve leve alta de 1,2% nas contratações e queda de 2% nas demissões.

Capital lidera no semestre com mais de 6 mil vagas

Campo Grande se destacou como o município que mais gerou empregos formais no primeiro semestre de 2025. Foram 6.307 vagas criadas, o equivalente a 26,5% do total estadual.

A capital teve 79 mil admissões e 72.813 desligamentos no período, segundo dados do Observatório do Mercado de Trabalho da Capital.

O setor de serviços respondeu pela maior parte dos empregos criados na cidade, com 3.661 novas vagas, especialmente nas áreas de educação, comunicação, atividades administrativas e financeiras.

A construção civil aparece em segundo, com 1.291 postos, seguida por comércio (503), agropecuária (439) e indústria (413).

Tendência de crescimento se mantém

Mesmo com uma leve desaceleração em junho, a capital sul-mato-grossense manteve resultado positivo no mês, com saldo de 366 vagas. O setor de serviços liderou com 199 empregos criados, seguido por agropecuária (123), comércio (50) e indústria (13).

A construção civil foi o único setor com desempenho negativo, encerrando 19 postos.

A permanência média no emprego, de acordo com o levantamento da Fundação Social do Trabalho, foi de 15,4 meses em Campo Grande.

*Com informações do Governo de MS e da Prefeitura de CG