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MP apura falhas em equipamentos de raio-X do Hospital Regional

Inquérito investiga manutenção, estrutura e riscos à segurança de pacientes e profissionais em Campo Grande

Investigação foi motivada por relatos recebidos pela Ouvidoria do MP - Foto: Reprodução/ MPMS
Investigação foi motivada por relatos recebidos pela Ouvidoria do MP - Foto: Reprodução/ MPMS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) abriu um inquérito civil para apurar a situação dos aparelhos de raio-X do Hospital Regional de Campo Grande (HRMS). O objetivo é verificar se há falhas na manutenção e se os equipamentos são suficientes para atender a demanda do maior hospital público do Estado.

A investigação foi motivada por relatos recebidos pela Ouvidoria do MP, que apontam problemas estruturais, aparelhos sucateados e falta de manutenção adequada. As queixas também indicam riscos à saúde de pacientes e profissionais, especialmente nas áreas de urgência e durante exames realizados à beira do leito.

Durante as primeiras diligências, o MP identificou que apenas uma sala com aparelho de raio-X fixo estava em funcionamento. Os equipamentos móveis, apesar de operacionais, são antigos e frequentemente precisam de conserto. Também foram observadas condições precárias de alojamento para os trabalhadores e a ausência de medidas concretas para aquisição de novos aparelhos.

A Promotoria de Justiça de Saúde Pública de Campo Grande solicitou informações à Fundação Serviços de Saúde (Funsau) e à Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a quantidade de aparelhos em uso, o histórico de manutenções e os contratos firmados para garantir o funcionamento dos serviços. As instituições têm 20 dias úteis para responder.

O MP também requisitou um plano de investimentos voltado à modernização dos equipamentos de imagem, além de detalhes sobre ações de supervisão técnica e financeira relacionadas ao atendimento hospitalar no HRMS.