Veículos de Comunicação

MEIO AMBIENTE

Nova operação em MS usa tecnologia e dados geoespaciais para intensificar combate ao desmatamento

Ação mapeia áreas com supressão ilegal de vegetação e orienta atuação de equipes em 26 regiões do Estado

Ação mapeia áreas com supressão ilegal de vegetação - Foto: Arquivo/PMA
Ação mapeia áreas com supressão ilegal de vegetação - Foto: Arquivo/PMA

A fiscalização ambiental em Mato Grosso do Sul passa a contar com uma nova estratégia de monitoramento. Lançada na quinta-feira (17), a Operação Silvam Custodire utiliza análise geoespacial e cruzamento de dados para identificar áreas com supressão ilegal de vegetação e orientar a atuação em campo.

A iniciativa é conduzida pela Polícia Militar Ambiental (PMA) e contempla todas as regiões do Estado.

A partir de plataformas como Brasil+ e MapBiomas, os analistas do setor de geoprocessamento da PMA desenham os polígonos exatos das áreas impactadas por desmatamento e cruzam essas informações com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), acessado por meio de sistema compartilhado com o Imasul.

O objetivo é garantir precisão na triagem e nas autuações.

“A fiscalização é feita com base em levantamentos técnicos e dificilmente há equívocos entre o que foi detectado por imagem e o que confirmamos em campo”, afirmou o capitão Leonel, chefe do setor de geoprocessamento da PMA.

“Temos controle dos alertas emitidos, acompanhamos prazos, o que foi produzido, se houve autuação, valores aplicados e se o polígono corresponde à realidade. Todos esses indicadores ajudam a medir a eficácia do trabalho”, completou.

Com 26 subunidades distribuídas em diferentes regiões do Estado, a PMA afirma que consegue agir com mais agilidade e preservar vestígios que podem ser úteis em investigações, inclusive em apoio ao Ministério Público.

A estrutura descentralizada também facilita a atuação em áreas sensíveis, como o Pantanal, durante períodos de queimadas.

A operação é coordenada pela Seção de Operações e Planejamento Estratégico do Comando de Policiamento Ambiental. O nome, Silvam Custodire, significa “proteger a floresta” em latim, e reflete a proposta de ampliar o controle sobre áreas de vegetação nativa com o uso de tecnologia e planejamento.

*Com informações do Governo de MS