
O fim do ano é um período estratégico para revisar seguros e planejar a proteção financeira diante da entrada em vigor do novo marco legal dos contratos de seguro no Brasil, que passa a valer para apólices firmadas ou renovadas a partir de 11 de dezembro.
Em entrevista ao programa Microfone Aberto, da Massa FM Campo Grande, o especialista em seguros Alisson Espíndola destacou que a nova legislação traz mais segurança jurídica ao consumidor e reforça a importância do seguro de vida como ferramenta de planejamento em vida.
Com a proximidade do encerramento do ano, o planejamento financeiro volta ao centro das atenções dos brasileiros, especialmente após a entrada em vigor do novo marco legal dos contratos de seguro. Segundo o especialista em seguros Alisson Espíndola, a mudança representa um avanço significativo para quem pretende contratar ou atualizar apólices, garantindo maior equilíbrio na relação entre seguradoras e segurados.
De acordo com Espíndola, até então o setor não contava com uma legislação específica, o que gerava insegurança jurídica.
“Muitas decisões sobre pagamento de sinistros ficavam a cargo da seguradora. Agora, o marco legal traz regras claras e um olhar mais direcionado ao segurado”, explicou.
O especialista ressaltou que os contratos firmados antes da nova lei continuam válidos, sem alterações imediatas. No entanto, seguros renovados anualmente já passam a seguir as novas regras a partir da renovação. A atenção deve ser maior, segundo ele, para seguros de longa duração, como alguns seguros de vida, que podem ter prazos de 10, 15 ou até 20 anos.
“Esses contratos antigos não contam com o mesmo amparo jurídico dos novos”, alertou.
Ao abordar o seguro de vida, Alisson Espíndola destacou a necessidade de mudar a percepção cultural de que esse tipo de proteção está ligado apenas à morte.
“A maior parte das coberturas do seguro de vida é pensada para situações em vida, como invalidez ou impossibilidade de trabalhar”, afirmou.
Durante a entrevista, o especialista também reforçou que o seguro de vida funciona como um instrumento de cuidado com os dependentes e de planejamento sucessório.