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Renda dos sul-mato-grossenses cresce 7,8% entre 2022 e 2024

Rendimento domiciliar per capita no estado foi de R$ 2.105 no ano passado; todas as Unidades da Federação tiveram incremento no período

Em 2022, o rendimento mensal real domiciliar per capita no estado era de R$ 1.952. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Em 2022, o rendimento mensal real domiciliar per capita no estado era de R$ 1.952. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil chegou, no ano passado, ao maior valor da série histórica iniciada em 2012: R$ 2.020. A alta foi de 16,8% acima da inflação em relação a 2022, quando era de R$ 1.730. Em Mato Grosso do Sul o rendimento mensal real domiciliar per capita chegou, no ano passado, a R$ 2.105, alta de 7,8% em relação a 2022, quando era de R$ 1.952.

Mato Grosso do Sul é um dos 19 estados a registrar recorde histórico em 2024. As informações são do módulo anual Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgado pelo IBGE.

Segundo a pesquisa, a Região Sul foi a que apresentou o maior rendimento mensal real domiciliar per capita em 2024 (R$ 2.499), seguida pela Sudeste (R$ 2.381), a Centro-Oeste (R$ 2.331), a Norte (R$ 1.389) e a Nordeste (R$ 1.319).

Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal (R$ 3.276) liderava, com São Paulo (R$ 2.588) seguido de Santa Catarina (R$ 2.544). O menor valor foi no Maranhão (R$ 1.078), seguido por Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).

Todos os estados tiveram incremento real no período 2022-2024, e em 19 deles houve recorde.

Outros indicadores

Outros indicadores alcançaram seus maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) é o mais alto da série histórica, assim como o rendimento de programas sociais do governo (R$ 836). 

A desigualdade de renda, medida pelo Índice Gini (0,506), também atingiu o nível mais baixo da série histórica na renda real domiciliar per capita, em expressiva redução comparada com 2023 (0,518) e ainda mais com o período pré-pandemia, em 2019 (0,544).

Também recorde, a população no Brasil com algum tipo de rendimento em 2024 chegou a 143,4 milhões. Já a população que recebe benefícios provenientes de programas sociais do governo cresceu de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024.

*Com informações Governo Federal