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POLÍTICA INTERNACIONAL

Sanções dos EUA agora atingem esposa e empresa de Alexandre de Moraes

Lista de bloqueios inclui Viviane Barci de Moraes e a empresa de advocacia da família

Alexandre de Moraes e esposa estão proibidos de fazer negócios com pessoas e empresas estadunidenses - Foto: Ricardo Stuckert/P
Alexandre de Moraes e esposa estão proibidos de fazer negócios com pessoas e empresas estadunidenses - Foto: Ricardo Stuckert/P

Os Estados Unidos ampliaram nesta segunda-feira (22) as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O Departamento do Tesouro incluiu na lista de bloqueios financeiros a esposa do magistrado, Viviane Barci de Moraes, e a empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos, empresa de advocacia sediada em São Paulo da qual Viviane e dois dos três filhos do casal são sócios, entidade apontada como administradora do patrimônio familiar.

Moraes já havia sido alvo em julho deste ano de medidas da Lei Global Magnitsky, que congelaram bens sob jurisdição norte-americana, proibiram relações comerciais com cidadãos e empresas dos EUA e restringiram a entrada no país.

As novas sanções miram a rede de apoio do ministro, bloqueando ativos e impedindo transações com empresas e pessoas norte-americanas.

Segundo as informações divulgadas, Viviane é sócia-administradora do Lex Institute, fundado em 2000, e responsável por gerir imóveis e bens da família Moraes. O governo norte-americano afirma que a entidade deu suporte material e financeiro ao magistrado.

As medidas foram adotadas com base na Ordem Executiva 13818, que implementa a Lei Global Magnitsky. Essa legislação permite sanções contra pessoas acusadas de violações de direitos humanos ou corrupção em qualquer país, com congelamento de ativos e proibição de entrada nos EUA.