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Campo Grande, 16 de junho

Justiça anula posse de vereador e convoca oitavo suplente para a vaga na Capital

Liminar determinou a ida de Giancarlo Josetti Sandim para a vaga de Claudinho Serra, preso na Operação Tromper

Por Fernando de Carvalho
23/05/2024 • 17h30
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Em uma reviravolta no imbróglio jurídico que envolve a vaga do vereador licenciado Claudinho Serra (PSDB), na Câmara Municipal de Campo Grande, a Justiça determinou a suspensão da posse do suplente convocado, Dr. Lívio (União Brasil), e a imediata convocação de Giancarlo Josetti Sandim, também do PSDB.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (23) pelo juiz de direito Cláudio Müller Pareja, da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), após análise do pedido de liminar apresentado por Giancarlo. A Câmara Municipal de Campo Grande tem o prazo de 48 horas para cumprir a decisão.

Lívio Viana Leite foi empossado há apenas dois dias, na manhã de terça-feira (21), após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) cancelar a decisão anterior da Justiça Eleitoral em primeira instância, que havia suspendido a solenidade. O caso, então, para julgamento do mérito, foi encaminhado para análise da Justiça comum.

Giancarlo Josetti Sandim obteve 1.227 votos no pleito de 2020, ficando em  8º lugar na suplência de vereador para a vaga do PSDB na Câmara Municipal de Campo Grande, e foi o único dos suplentes que continuou no partido. Em número gerais, Sandim foi o 92º vereador mais votado da capital.

Já Dr. Lívio obteve 2.772 votos nas eleições municipais, sendo o 33º mais votado para o cargo de vereador.

Verador Licenciado

O vereador tucano Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra, foi preso no dia 3 abril, na 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), do Ministério Público Estadual, por atividades que exerceu na prefeitura de Sidrolândia, município a 60 quilômetros da Capital.

As investigações revelaram desvio de R$ 15 milhões de reais dos cofres públicos à época que Claudinho foi Secretário municipal. Ele foi liberado com tornozeleira eletrônica no dia 26, ficando 23 dias na prisão.

Antes de solicitar a licença do cargo de vereador, sem direito à remuneração, Claudinho já havia apresentado atestado por "motivos psicológicos".  No requerimento enviado à Câmara, justificou que precisa continuar com seu tratamento de saúde, além de preservar sua dignidade e integridade, e o bem-estar da família.

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