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Paranaíba, 01 de maio

Lucio é chamado de ‘corno’ e se envolve em briga após futebol

A confusão acabou em agressão entre Lucio e o também policial Rafael Leguiça

Por Talita Matsushita
14/10/2020 • 17h06
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O paranaibense Lucio Roberto Queiroz Silva 37 anos, se envolveu em uma briga no Presídio Militar do Estado, em Campo Grande, onde aguarda julgamento após ter matado a tiros a esposa e homem que acreditava ser amante dela.  A briga teria ocorrido no último domingo durante partida de futebol, por volta das 19h.

A confusão acabou em agressão entre Lucio e o também policial Rafael Leguiça Flores, 31 anos. Os dois foram ouvidos pela Corregedoria da PM (Polícia Militar) e havia previsão de Lúcio passar por audiência de custódia nesta quarta.

No depoimento, Lúcio diz que foi provocado por Flores durante todo o jogo e, no fim, quando passou pelo portão, foi chamado de “corno” diversas vezes, além de outros xingamentos. O policial ambiental diz que as provocações de Flores são recorrentes, e nunca tinha revidado, mas reagiu desta vez ao ser chamado de “corno”.

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Lucio ainda disse que está em tratamento psiquiátrico, fazendo uso de medicamentos controlados e com atestado médico. Ele ainda disse que teve ferimentos no braço direto, costas, escoriações próximo ao ombro direito e punho direito inchado.

O outro policial confirma a discussão durante o jogo, que foi chamado de “ladrão”. Reconhece ter chamado Lucio de outros xingamentos, mas diz não se lembrar-se o chamou de “corno”. Depois que acabou o jogo e estavam descendo para o pátio, disse ter percebido que o PMA ainda estava exaltado e, por isso, o deixou sair na frente e ainda ficou um tempo no pátio.

Pouco depois, Lúcio teria retornado com cabo de vassoura na mão para agredi-lo e Lucio teria dito que iria mata-lo. Segundo Flores, veio o primeiro golpe, mas, conseguiu se esquivar e foi para trás de uma mesa.

Para se defender, diz ter empurrado a mesa em direção a Lucio, que também se esquivou e conseguiu acertar golpe de cabo de vassoura no cotovelo direito e na mão esquerda.

Depois disso, foi atingido por outro golpe, desta vez, na cabeça. Atordoado, Flores caiu no chão, sentado, tonto e com visão turva. Ele foi socorrido e levado ao Hospital da Cassems, sendo submetido a tomografia e medicado. O policial disse temer pela vida, e foi pego na covardia.

Ele ainda disse que os crimes cometidos por Lúcio são considerados graves e ‘não tem nada a perder’, além disso não ‘mede as consequências de seus atos’.

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