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Brasil se despede das Eliminatórias no Morenão

Novo gramado, especial para a partida foi castigado pelas chuvas e preocupa o técnico Dunga

Kaká (esq.), Elano e André Santos durante treinamento no Morenão -
Kaká (esq.), Elano e André Santos durante treinamento no Morenão -

Muitos dos torcedores que forem hoje assistir o jogo entre Brasil e Venezuela nem eram nascidos ou ainda eram muito jovens para entender o que acontecia na última vez em que a Seleção Brasileira pisou no gramado do “Morenão”. A última partida da Seleção no MS, aconteceu no dia 27 de fevereiro de 1991. Foi um amistoso contra o Paraguai, que terminou empatado em 1 a 1. O gol brasileiro aconteceu aos 40 minutos do primeiro tempo. Neto, então jogador do Corinthians, fez, cobrando pênalti.

Brasil e Venezuela já se enfrentaram 18 vezes. São 17 vitórias brasileiras, contra uma dos venezuelanos. O Brasil fez 78 gols e sofreu apenas meia dúzia, ficando com um saldo positivo de 72. A única derrota Brasileira foi dia 7 de junho de 2008, em jogo amistoso realizado na cidade de Boston, nos Estados Unidos, onde o Brasil perdeu por 2 a 0.

O “Morenão” passou por uma reforma recentemente e teve todo o gramado trocado. Com a obra, visualmente o campo parece estar em boas condições, mas anteontem uma chuva torrencial caiu sobre Campo Grande durante todo o dia. Ontem o sol voltou. Resta saber, no entanto, como o gramado se portará diante de tantas mudanças climáticas repentinas. O técnico Dunga indicou como gosta de ver o palco para a atuação de sua equipe. “O campo nos atrapalha um pouco. É outra coisa que temos de falar: toda vez em que o campo foi rápido e teve boa condição o time foi bem. Contra Chile, Portugal e Argentina foi assim. Grama baixinha, rápida. Quando o gramado ajuda, temos um bom desenvolvimento do futebol”, afirmou.

O treinador da Seleção Brasileira confirmou o retorno do volante Gilberto Silva, do meia Kaká e do atacante Luis Fabiano na partida de hoje em Campo Grande, pela última rodada das eliminatórias. Os três atletas sequer viajaram para La Paz, na Bolívia (derrota por 2 a 1), e ficaram no Brasil à espera do restante da delegação. “Os três que ficaram de fora vão voltar e o restante, nós vamos ver. Contra a Bolívia, nós mexemos a mais do que estamos habituados.
 
Contra a Venezuela, a gente vai manter uma linha dorsal mais fixa”, confirmou.