O novo prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), terá meio bilhão de reais para administrar no próximo ano. Para 2017, a previsão orçamentária é de que o município tenha receita de R$ 454 milhões, conforme o projeto de lei que estima a receita e fixa despesa da prefeitura para o ano, aprovado pela Câmara de Vereadores neste mês.
No entanto, a arrecadação deve ultrapassar a estimativa. Para este ano, a previsão era de que a cidade arrecadasse R$ 432 milhões. Porém, a prefeita Márcia Moura (PMDB) encerra hoje seu mandato com receita de R$ 468,7 milhões - R$ 14 milhões a mais do que o previsto. Por dia, a cidade arrecadou R$ 1,3 milhão.
Perguntado sobre o assunto, Guerreiro disse estar preparado para administrar a arrecadação. “Se tivesse um milhão também estaria preparado”, respondeu.
A Secretaria de Saúde terá o maior volume de recursos em 2017n- R$ 141,1 milhões; Educação e Cultura receberão a segunda maior fatia em investimentos: R$ 113 milhões. A Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação, em terceiro, terá reserva de R$ 51,1 milhões.
O Instituto de Previdência dos Servidores terá repasse de R$ 27 milhões.
Para a Secretaria de Assistência Social foram reservados R$ 26,5 milhões e para a de Administração, R$ 20,5 milhões. A Câmara vai receber R$ 17,5 milhões de repasse do duodécimo.
O orçamento prevê ainda um montante de R$ 16,8 milhões para a Secretaria de Finanças, Receita e Controle.
As outras secretarias ficaram com: Gabinete do prefeito, R$ 9,9 milhões; de Planejamento, R$ 7,2 milhões; de Meio Ambiente, R$ 4,2 milhões; Trânsito, R$ 4,4 milhões; Desenvolvimento Econômico, R$ 3,5 milhões; Esportes, R$ 6,3 milhões e de reserva de contingência outros R$ 4,5 milhões.
MEIO EXPEDIENTE
De acordo com o novo prefeito, a prefeitura vai continuar funcionando em meio período dentro de 90 dias. Depois dos secretários tomarem conhecimento da situação de cada pasta, e verificar a viabilidade ou não, é que tomará a decisão sobre o horário de funcionamento das repartições.
Ângelo Guerreiro antecipou, também, que demissões de funcionários comissionados vão ocorrer nos próximos meses. Disse que é preciso analisar a situação de cada secretaria para verificar onde existe excesso e a que falta funcionários.