Policiais federais usaram cão farejador durante operação e busca nas casas dos suspeitos. - Divulgação/PFA Polícia Federal cumpriu oito de 10 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, durante uma operação deflagrada nesta quinta-feira (19) em Três Lagoas e em Campo Grande contra uma organização criminosa de tráfico de drogas, com ramificações na penitenciária da cidade.
Os agentes cumprem mandados de prisão no município e na capital. Dois dos presos já estão na cadeia por outros crimes. Também foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e um de suspensão de exercício de função pública, contra um agente penitenciário, expedidos pela 2ª Vara Criminal de Três Lagoas.
Em entrevista ao JPNEWS, o delegado federal Alan Givigi disse que o agente facilitava a entrada de drogas e celulares no presídio.
A organização criminosa é formada por três irmãos, entre eles, uma mulher. O casal foi preso.
Os investigados podem responder pelos crimes de tráfico, associação ao tráfico, corrupção ativa, corrupção passiva e formação de organização criminosa. A penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.
O delegado explicou que desde o início das investigações, em abril de 2017, foram apreendidos 260 quilos de entorpecentes, além de ter sido evitada a fuga de um detento e a entrada de um celular na penitenciária.
Os presos foram levados para a delegacia da PF em Três Lagoas, onde serão ouvidos em depoimento. Todos ficarão presos à disposição da Justiça Estadual.
Aproximadamente 60 policiais federais foram envolvidos na operação denominada “Ponto Cego” em alusão ao apelido de um dos principais alvos, conhecido como “Zóio”, que liderava o grupo composto por três irmãos e esposas.
*Reportagem atualizada às 12h00 para acréscimo de informações.
