Observatório - 16 de Outubro de 2013

COMISSÃO PROCESSANTE
A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, por 21 votos a favor e oito contra, a instalação da Comissão Processante para investigar o prefeito da capital, Alcides (PP). Os parlamentares irão investigar as denuncias apresentadas no relatório da CPI do Calote e podem cassar o mandato do prefeito.

SOZINHO É DIFÍCIL

Sobre a situação do prefeito de Campo Grande, fica nítido de que um prefeito dificilmente consegue administrar sem o apoio do Legislativo, bem como do governo do Estado, e da classe política como um todo.

CONJECTURAS

Há quem diga de que a vice-governadora Simone Tebet será suplente na chapa de André Puccinelli, que será candidato ao Senado nas eleições do ano que vem. Caso Puccinelli seja eleito, ele permaneceria no cargo por um, ou dois anos, assim Simone Tebet assumiria o cargo de senadora e realizaria o sonho de seguir os mesmos passos do pai, o saudoso senador Ramez Tebet.

PUXÃO DE ORELHA

Na sessão de ontem, o vereador aposto Ivanildo chamou atenção dos vereadores que pareciam estar na “casa da mão joana”. Segundo, o apostolo, os parlamentares estavam dispersos, conversando outros assuntos e não prestando atenção no que o colega estava falando. Isso mostra a falta de interesse dos nobres vereadores.

PREOCUPANTE

Mato Grosso do Sul é o terceiro estado do Brasil em número de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro de cadeias. Além disso, MS ainda faz divisa com São Paulo, o maior estado com integrantes da organização criminosa, com o Paraná, o segundo na contagem, e com a Bolívia e o Paraguai, os únicos dois países, além do Brasil, que aparecem com integrantes em seus territórios. Os dados são de uma investigação de três anos e meio do Ministério Público Estadual de São Paulo, que concluiu o maior mapeamento da história do crime organizado no País.

TRANQUILO

Ainda de acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul possui hoje 558 integrantes reconhecidos como membros do PCC. Desses, 488 estão em presídios e 77 estão soltos. Apesar disso, o titular da delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (DECO) João Eduardo Davanço, afirma que o Estado, ainda é um lugar tranquilo. Segundo ele, um único caso foi registrado em Três Lagoas, mas que foi reprimido imediatamente. Além do que, segundo ele, o Estado possui uma inteligência que trabalha focada no combate a qualquer tipo de organização criminosa.

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