O solo e o clima do município de Paranaíba são favoráveis ao plantio de algumas cultivares de soja, como ficou demonstrado durante o Tour Soja 2016, organizado pela Fundação Chapadão, no último sábado, na fazenda Mascote, com a presença de dezenas de produtores rurais.
A possibilidade de que Paranaíba possa abrigar o plantio de soja foi um desafio que a Fundação Chapadão assumiu com a classe produtora local, através do Sindicato Rural, em 2013. Três anos depois, os resultados começam a ser comparados. A Fundação que se dedica à pesquisa, estudos genéticos e planejamento agropecuário, apresentou os resultados obtidos com 40 tipos diferentes de cultivares.
Embora com diferenças geográficas com relação a Chapadão do Sul que há 40 anos planta soja, algumas cultivares depois de três anos responderam com produtividade acima da média estadual, de acordo com os dados apresentados pelo engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Chapadão, Jefferson Luís Anselmo.
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Ele enumerou algumas diferenças entre os dois municípios, por exemplo, a altitude e clima. Enquanto em Chapadão do Sul a altitude é de 800 metros, com noites amenas, em Paranaíba a altitude é de 400 metros com noites quentes. Jefferson apresentou os comparativos das diferentes cultivares e confirmou que com os resultados obtidos é sim possível o plantio de soja em Paranaíba.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja), Christiano Bortolotto, participou do tour soja e disse que a sojicultura pode dinamizar a economia na região. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Paranaíba, Wilberto Amaral, a gerência local do Banco do Brasil vai pedir à superintendência regional a abertura de linhas de crédito para o plantio da soja.
O vice-prefeito Fredson Freitas também participou do dia de campo e considerou importante a diversificação de cultura que trará melhores chances para a economia local, com geração de empregos, renda e com tecnologia no campo e na cidade.
