Uma funcionária do Lar Santo Agostinho, de Paranaíba, deixou a UTI do Hospital Universitário, em Campo Grande, nesta semana, e apresenta quadro de sensível melhora, de acordo familiares.
Ela foi internada 10 dias antes com o diagnóstico da síndrome de Guillain-Barré, o que chamou a atenção de médicos especialistas de São Paulo, que acompanham o caso.
Os familiares informaram que a paciente deixou a UTI e foi transferida para outra ala do hospital, e que continua respirando com ajuda de aparelhos. Ela já recuperou os movimentos das mãos e pernas e, na próxima semana, deverá ser transferida para um quarto, sem isolamento.
A equipe de neurologistas e infectologistas do hospital confirmou que a mulher de 33 anos contraiu a síndrome e descartou a relação com o Zika vírus.
A paciente foi transferida da Santa Casa de Paranaíba para Campo Grande devido a gravidade de quadro clínico, como fraqueza e paralisia muscular.
De acordo com a médica Claudia Lang, não há previsão de alta. A paciente, segundo ela, continuará o tratamento no hospital. Não há prognóstico de possíveis sequelas.
Síndrome Rara