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Servidores municipais da educação ameaçam paralisação

Jornada de trabalho de 8 horas causa polêmica

Aulas podem ser comprometidas - facebook
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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranaíba (Sindspar) realiza nesta quinta-feira (18), uma assembleia geral extraordinária com o grupo de servidores administrativos da educação. Em pauta, a questão da jornada de trabalho de oito horas, questionada por funcionários administrativos das escolas e centro de educação infantil, neste inicio do ano letivo.  

Na sessão da ultima segunda feira (15), na Câmara Municipal, um grupo de servidores usando roupas pretas, protestou contra a decisao do município de implantar a jornada de 8 horas na rede municipal de ensino.

 Em função das reclamações o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranaíba (Sindspar) decidiu convocar a assembleia geral extraordinária.  O presidente do sindicato, Antônio Marcos Ferreira da Silva explica porque a categoria não quer o regime de oito horas em dois turnos e afirma que já enviou oficio à Prefeitura alertando para a possibilidade de paralisação caso não haja um acordo.

Ele disse que o regime de oito horas já foi tentado anteriormente e não deu certo. As reclamações começaram nas creches por parte dos monitores, mas abrange os administrativos das sete escolas e seis centros de educação infantil. ‘“‘Pessoal de secretaria, limpeza, merenda e monitores”, assinalou Antônio Marcos.

“É uma questão estratégica, uma questão de compatibilidade. Para se cumprir 8 horas tem que ter dois turnos de 4 horas e vai ter períodos descobertos em que alguns poucos monitores ficarão responsáveis por grande numero de crianças”, argumentou o dirigente sindical. Ele reclamou ainda da falta de dialogo o que aumenta o clamor por uma paralisação, advertiu.