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Jovem é morto a tiros no centro de Aparecida do Taboado

Aparecida do Taboado registrou, na última sexta-feira, o quarto homicídio deste ano. O crime aconteceu por volta das 16h, na rua Marcolino Teixeira de Queiroz, próximo à agência dos Correios. Conforme o delegado Lúcio Fátima de Barros, responsável pelo caso, a vítima, Washington Freitas de Oliveira, 22 anos, estava no local quando foi surpreendida por um outro jovem de 29 anos, que fez os disparos.

A polícia aguarda o laudo pericial, mas, a princípio, a vítima teria sido morta por dois tiros, um no braço e outro na região do tórax. O principal suspeito do crime fugiu logo em seguida, mas já foi identificado pela polícia.
 
“Assim que fomos informados sobre o crime, demos início às buscas. Infelizmente, o acusado conseguiu fugir. Mas, já no sábado, representamos pela prisão preventiva dele, que foi expedida pela Justiça. Agora, ele [acusado] é considerado um foragido”, completou Barros.
 
O delegado informou que o crime pode ter sido motivado por uma dívida entre os dois, que chegaram a ser amigos no passado, que varia de R$ 600 a R$ 800. Em março, porém, Washington chegou a registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra o suspeito. De acordo Barros, a polícia tem em mãos mensagens de texto encaminhadaspara a vítima que comprovam essas ameaças. No entanto, um dia antes do crime, Oliveira chegou a procurar a Delegacia da Polícia Civil para retirar a queixa. “Ele alegou que havia tido um entendimento entre ambos e que, por isso, não queria mais levar o caso adiante. No dia seguinte, foi morto pelo autor”, contou o delegado.
 
Até o fechamento desta edição, a Polícia Civil aguardava que o suspeito se entregasse. A expectativa foi criada no fim de semana, quando, por telefone, o advogado dele sinalizou para uma apresentação espontânea prevista para ontem. Até às 15h (MS) de ontem, porém, ele ainda não havia se entregado. 
 
“É interessante para ele se apresentar, devido às facilidades que contam na Legislação. Não é o delegado quecria essas facilidades, nem o advogado ou a Justiça. São facilidades previstas na Lei. No entanto, se ele não se apresentar vamos continuar o que já estamos fazendo, que são as buscas para tentar localizá-lo”, completou Barros.
 
Segundo o delegado, o suspeito tem passagem pela polícia por cárcere privado, também motivado por dívidas. O crime ocorreu antes de Lúcio Barros assumir a delegacia.  
 
HOMICÍDIOS
De janeiro até ontem, quatro pessoas foram mortas em Aparecida do Taboado. Conforme a Polícia Civil, os crimes aconteceram a partir de fevereiro. Deste total, apenas um segue sem autoria definida.