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Maracaju

Médico que teve esposa morta, desconhecia que acusada usava drogas

Família também não sabia que doméstica já teve passagem pela polícia

O médico ortopedista Flávio Amorim, de Andradina, informou em depoimento ao titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Andradina, Tadeu Aparecido Coelho, que ele e a esposa Célia Regina Baptista Amorim, 57 anos – assassinada nesta segunda-feira, 16, pela doméstica Andreza de Oliveira Cruz, 36, na casa da família -, não tinham conhecimento que a acusada era usuária de drogas.

Tadeu afirmou à reportagem do JPNews, que o fato havia sido descoberto pela patroa, que flagrou a funcionária usando crack no banheiro da residência, causando discussão entre ambas e posteriormente o homicídio, uma vez que Célia Amorim teria ameaçado chamar a polícia.

Outra informação que o médico relatou ao delegado desconhecer, é que a doméstica já havia respondido por um homicídio praticado há 10 anos. “Neste caso ela foi absolvida. Apesar do crime ter ocorrido há uma década, a sentença foi anunciada recentemente”, explicou o delegado Tadeu, que citou ainda que a família da vítima achava que Andreza era uma pessoa idônea.

Grávida de cinco meses e mãe de dois filhos, um de 19 e outro de 12 anos, Andreza já respondeu por outro homicídio, cometido há 10 anos, em Andradina. “Neste caso ela foi absolvida. Apesar do crime ter ocorrido há uma década, a sentença foi anunciada recentemente”, explicou Tadeu.

A acusada que já tem dois filhos, um de 19 e outro de 12 anos, está grávida de cinco meses.

&saibaNovas testemunhas estão sendo buscadas e ouvidas, segundo comentou o titular da SIG de Andradina.