Investigações sobre a morte do diretor do grupo de teatro Nós do Morro, José Frederico Canto Pinheiro, 57 anos, indicam que o assassino tentou fazer com que o crime parecesse suicídio.
No entanto, de acordo com a nova Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, legistas constataram que a profundidade do corte no pescoço da vítima era incompatível com suicídio. Policiais acreditam que Pinheiro tenha sido morto por alguém que conhecia.
O corpo dele foi encontrado na manhã de quarta-feira (10) em uma cabine da Guarda Municipal, no bairro do Horto, na zona sul carioca. Segundo a polícia, a garganta do diretor estava cortada e sua carteira e outros objetos pessoais ao lado do corpo, descaracterizando uma tentativa de assalto. A família havia registrado o desaparecimento na delegacia da Gávea, na zona sul, na noite de terça-feira (9).
José Frederico Canto Pinheiro já havia ganho vários prêmios como diretor e iluminador e, desde 1986, formou o grupo Nós do Morro, que faz um trabalho cultural na favela do Vidigal, em São Conrado, na zona sul.
O enterro foi às 17h de quinta-feira (11) no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul.